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Jornal A Voz dos Bairros de Piracicaba

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O CARRO ELÉTRICO E A VOLTA DO MODELO ROMI ISETTA DE SANTA BÁRBARA!

 



Após 60 anos da fabricação da ultima Romi - Isetta, em 13 de Abril de 1961 e que gerou grande visibilidade a Santa Bárbara D'oeste( cidade vizinha de Piracicaba), ele ressurge, como inspiração do novo carro moderno, munido de motor elétrico e novo nome: O Microlino!

Mas antes de falar desta nova era do carro, vamos conhecer um pouco deste empreendimento, que entrou para a história como o primeiro carro nacional com fabricação em série do País.


Para dar inicio a sua produção, os fundadores da Romi, Américo Emílio Romi e Carlos Chiti, embarcaram para Itália  para negociar um contrato com Renzo Rivolta, empresário e criador do carro, a Iso  Autoveicoli SpA, de Milão.


Após realizar o contrato, as Indústrias Romi, que começou em uma simples oficina, investiu em um pavilhão de estrutura metálica e concreto, com 25 mil metros quadrados, construído para a instalação das linhas de montagem do Romi-Isetta.


A Romi-Isetta nasceu na Itália, criado pelos engenheiros Ermenegildo Pretti e Pierluigi Raggi, mas foi Pretti, que era engenheiro aeronático que teve a ideia de criar um  carro  baseado em suas experiências como projetista de aviões.


Os primeiros 16 veículos, foram apresentados a população em 5 de setembro de 1956, em uma caravana que percorreu todo o Centro da capital paulista; carros que estavam em sua primeira loja, que ficava na rua Marquês de Itu, no centro da capital paulista.


A primeira matrícula registrada no livro-mestre da Produção de Veículos Romi-Isetta,  foi do veículo com número de chassi RIP 56001, sendo que os dois últimos numerais representam a unidade do modelo fabricado. O automóvel tinha cores creme e vermelho e seu primeiro comprador  foi  a S.A. Industrial de Óleos Nordeste, em Porto Alegre (RS).


Os carros eram vendidos por um custo de  370 mil cruzeiros (moeda da época), o que equivalia a 38 salários mínimos. Na época, o Fusca era negociado a 540 mil cruzeiros, (56 salários mínimos).


Após dois anos do lançamento, a Romi passou a produzir seu  segundo modelo: O Romi-Isetta 300 de Luxe  e fechamento com a montadora alemã BMW. Durante  seis anos, foram  3 mil unidades do carro Romi-Isetta  fabricados e comercializados.


O INICIO DA QUEDA DOS CARROS ROMI - ISETTA!


A sua queda começou, quando Juscelino Kubtschek criou o "Grupo Executivo da  Industria Automobilística", o (Geia); e um dos decretos inseridos, foi o 41,018 de 26 de fevereiro de 1957, que instituía como "Plano Nacional da Industria Automobilística"; e uma de suas normas, para poder receber  estímulos do governo, estava já no seu inicio, ou melhor, no  terceiro artigo do decreto, que estabelecia que cada automóvel deveria ter capacidade para transportar  no mínimo, quatro pessoas, mesmo sabendo que o  compacto Romi-Isetta, lançado a um ano antes, em setembro de 1956, transportava dois passageiros.

Com isso, em 13 de abril de 1961, o último Romi-Isetta de cor branca e amarelo-limão, deixa a linha de montagem e o Romi-Isetta, passa para a história como pioneira de uma indústria e talvez a primeira vitima politica das grandes que viriam a seguir.


                A VOLTA DO SEU DESIGNER PELA EMPRESA  MICRO!


A empresa suíça Micro Mobility Systems, a Micro, foi quem finalizou o protótipo do seu segundo Microlino, um carro elétrico com designer clássico inspirado no nosso extinto Romi-Isetta e que poderá ser lançado ainda em setembro.

O carro continua com dois lugares, mas  com um  novo design de cabine, estrutura de monobloco fabricado com peças de aço prensado e alumínio, substituindo a  tradicional estrutura tubular, tornando a cabine mais segura.

SITE: www.vozdosbairrospiracicaba.com.br

Fonte: CNN Brasil / Fundação Romi -  Texto:  Maestro Cidão Mtb: 007 / 4724 / SP  - 

Foto Ilustrativa. / Foto Montagem: A Voz dos Bairros

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