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A Voz dos Bairros de Piracicaba

Justiça Suspende Demolição da Fábrica Boyes em Piracicaba (SP) para Condomínio de Luxo

 

Foto: Adriano Sgrignero

A 10ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu, em caráter provisório, a demolição de parte da histórica Fábrica Boyes, em Piracicaba (SP), que seria substituída por um condomínio residencial de quatro torres com 90 metros de altura

A decisão, publicada na terça-feira (3), foi tomada pelo desembargador Martin Vargas, que considerou risco ao patrimônio histórico devido ao processo de tombamento em andamento.

📌 Por Que a Decisão Foi Tomada?


  • A liminar foi concedida porque o alvará de demolição ameaçava destruir parte do patrimônio.

  • O simples processo de tombamento já garante proteção legal ao imóvel, impedindo obras antes da análise final.

  • O condomínio planejado teria quatro torres de alto padrão, alterando a paisagem urbana da região.


🏭 A História da Fábrica Boyes


    Foto: José Santos-Voz dos Bairros de Piracicaba


  • A fábrica foi fundada no início do século XX e é um marco da industrialização de Piracicaba.

  • Era conhecida pela produção de tecidos e artigos de algodão, empregando centenas de trabalhadores.


  • Parte de sua arquitetura remonta ao estilo industrial inglês, com tijolos aparentes e estruturas robustas.


⚖️ O Que Diz a Decisão Judicial?

PontoDetalhe
Processo de TombamentoJá em análise, o que impede demolições até decisão final.
Risco ao PatrimônioDemolição poderia causar danos irreversíveis à história local.
Próximos PassosEmpresa responsável pelo condomínio pode recorrer, mas obra está paralisada.


🔍 Curiosidades Sobre o Caso


  • A Fábrica Boyes é um dos poucos remanescentes da era industrial de Piracicaba.

  • Movimentos culturais e historiadores lobaram por anos pelo tombamento do local.

  • Se o condomínio fosse construído, seria um dos mais altos da região, mudando o skyline da cidade.


📢 Repercussão e Próximos Passos


  • Defensores do patrimônio comemoraram a decisão, mas a batalha judicial ainda não acabou.

  • A empresa construtora pode entrar com recurso, alegando direitos de propriedade.

  • Enquanto isso, o prédio histórico permanece intacto, aguardando definição sobre seu futuro.




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