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A Voz dos Bairros de Piracicaba

Vídeo: Comunidade Negra Contesta Extinção de Centro Cultural pela Prefeitura


Professor e Historiador Noedi Monteiro, durante sessão na Câmara Vereadores

 

Lideranças da comunidade negra de Piracicaba contestam a extinção do Centro de Documentação, Cultura e Política Negra (CDCPN), desativado em dezembro de 2023 pela Prefeitura. 

O espaço, vinculado à Secretaria de Cultura no Engenho Central, era vital para pesquisas e preservação da memória afro-brasileira. A gestão do prefeito Luciano Almeida alega "reorganização administrativa", integrando o centro a um novo núcleo, mas não detalhou o futuro do acervo ou projetos.

Durante audiência na Câmara Municipal, o professor e ativista Noedi Monteiro, porta-voz do movimento, denunciou: "Isso apaga nossa história e inviabiliza políticas de reparação". A comunidade planeja pressão via abaixo-assinado e apoio nacional. 


Assista ao vídeo abaixo para ver os momentos-chave da mobilização e a fala completa de Monteiro na sessão.





Protesto em Piracicaba: Comunidade Negra Reage à Extinção de Centro Histórico

Lideranças da comunidade negra de Piracicaba estão mobilizadas contra a decisão da Prefeitura de extinguir o Centro de Documentação, Cultura e Política Negra (CDCPN), espaço fundamental para a preservação da memória afro-brasileira na cidade. 

O órgão, que funcionava anexo à Secretaria Municipal de Cultura no Engenho Central, foi desativado em dezembro de 2023 e integrado a um novo núcleo com estrutura e nome não divulgados.


Contexto do Centro Extinto

O CDCPN era um marco para pesquisas e ações culturais relacionadas à história negra local, servindo como referência para projetos educativos, acervo documental e debates sobre inclusão racial. 

Sua extinção gerou revolta entre ativistas e pesquisadores, que classificaram a medida como "um retrocesso histórico".


Reação da Comunidade e Mobilização

Na última semana, lideranças e representantes de entidades como a Associação Beneficente 13 de Maio — tradicional clube social que promove ações para famílias negras — reuniram-se para articular respostas à decisão. 

Em nota, afirmaram que a mudança, sob o governo do prefeito Luciano Almeida, "apaga décadas de luta por visibilidade e reconhecimento".


• Argumentos da Comunidade:

• Desmonte de políticas públicas para a cultura negra;

• Falta de transparência na reestruturação proposta;

• Risco de perda de acervos históricos e projetos em andamento.


Posicionamento da Prefeitura

A gestão municipal justifica que a extinção do CDCPN faz parte de uma reorganização administrativa, integrando-o a um "novo núcleo multissetorial". 

Segundo a administração, o objetivo é "otimizar recursos e ampliar o alcance das ações culturais". 

No entanto, críticos apontam a ausência de diálogo com a comunidade e a falta de detalhes sobre o futuro do acervo.


Impacto Histórico-Cultural

O centro era um dos únicos espaços
 dedicados à cultura afro-brasileira na região, com documentos raros, registros de personalidades locais e eventos que combatiam o apagamento histórico. 

Sua desativação preocupa especialistas, que alertam para o risco de invisibilização de conquistas sociais e culturais da população negra.


Próximos Passos

As lideranças planejam:

• Coletar assinaturas para um abaixo-assinado;

• Solicitar audiência pública com a Secretaria de Cultura;

Buscar apoio de entidades nacionais de defesa do patrimônio negro.

Talvez, uma das estratégias da atual gestão, seja fica "pianinho", na esperança que a comunidade "esqueça" do movimento, tendo como desculpa a recente posse do governo.

Uns deste indício bem visível, é a comunidade não contar nesta gestão, com  nenhum representante negro piracicabano, mesmo sendo a segunda maior população da cidade, dentro do primeiro escalão da Secretaria Municipal.

Sendo isto, um sério fato humanitário a ser verdadeiramente "desenrolado" (Lema utilizado pelo atual gestão, durante a campanha).








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