capa

A Voz dos Bairros de Piracicaba

CLONAGEM DE CARTÃO E O CRESCENTE GOLPE A APOSENTADOS INOCENTES!



Uma pesquisa publicada pela Serasa Experian, em 2022, revelou que ao menos quatro a cada dez brasileiros já caíram em golpes financeiros e as fraudes mais comuns foram a clonagem de cartão de crédito ou débito (20%) e as compras indevidas (19%). A instituição também sinalizou que golpes que usam o PIX e os boletos falsos (14% e 13%, respectivamente) são muito utilizados pelos criminosos, que se aproveitam da popularidade e da facilidade oferecida por esses meios de pagamento.

Já dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reforçam que a internet é o cenário em que os golpes são cada vez mais frequentes, pois 46% dos internautas brasileiros já foram vítimas. 

Dentre as iscas, estavam as ofertas com valor muito abaixo da média praticada no mercado por meio de phishing, que ludibria os usuários com fraudes eletrônicas disfarçadas de ofertas irrecusáveis para obter informações confidenciais.

Mas os golpes estão em todos os lugares: recentemente, os fraudadores começaram a usar máquinas que aceitam pagamentos por aproximação e, quando a vítima coloca o cartão perto na máquina, rapidamente acessam os dados do usuário para clonagens.

Muita gente tem caído em “contos do vigário virtuais”, seja por descuido ou por ingenuidade, mas ninguém está imune de ser vítima de golpes que, diga-se de passagem, estão cada vez mais criativos e sofisticados. 

Existe, porém, uma alternativa: se informar para saber o que e como essas fraudes acontecem para se proteger. Confira, os quatros golpes mais comuns e aprenda a não cair nessas emboscadas. Proteja seus dados e seu bolso.

Falso motoboy 

. Neste golpe, uma pessoa que se passa por um funcionário de um banco liga para um cliente e afirma que o cartão da pessoa foi clonado e que, para desbloqueá-lo, precisa que a senha seja digitada ao telefone e que, como meio de segurança, o antigo seja dobrado ao meio. O golpista, então, finge que solicitou um novo cartão para a vítima e que enviará um motoboy para buscar o antigo para uma perícia. Algum tempo depois, o motoboy chega, pega o cartão cortado, com o chip intacto e, desta forma, consegue realizar diversas transações sem maiores problemas. 

Como evitar:

De acordo com a Febraban, para evitar esse tipo de golpe, é importante saber que "nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na casa dos clientes". Em casos de ligações suspeitas, desligue o telefone, ligue de outro aparelho para o banco e verifique se realmente houve alguma irregularidade. 

WhatsApp

. O golpe, que se tornou muito comum na pandemia, consiste no fato de os golpistas descobrirem o celular e o nome da vítima para clonarem suas contas. Com o número do celular e o nome das pessoas, os criminosos conseguem cadastrar o WhatsApp em seus aparelhos e, quando o aplicativo solicita o código enviado por SMS para concluir a operação, eles enviam uma mensagem no app fingindo ser do serviço de atendimento ao cliente do site de vendas ou da empresa em que a vítima tem cadastro. De acordo com a Febraban, os criminosos solicitam o código de segurança, "afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro". Com isso, se passam pela vítima e solicitam dinheiro, transferências pelo PIX, entre outras coisas. 

Como evitar:

Segundo a Febraban, uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “verificação em duas etapas”. O caminho é este: Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas. Desta forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app. "Essa senha não deve ser enviada para outras pessoas ou digitadas em links recebidos", alerta a federação.     

Extravio do cartão

. Durante o processo de entrega do cartão, a correspondência é furtada e, então, o criminoso liga para a vítima fingindo ser um funcionário do banco informando que aconteceram problemas na entrega. Eles solicitam a senha do cartão para resolver o suposto problema e realizam transações em nome da pessoa.   

Como evitar:

A Febraban ressalta que o cliente nunca deve enviar dados, senhas e acessos a ninguém. Também nunca deve preencher formulários na internet com dados pessoais e financeiros sem verificar a origem. "Caso o prazo de entrega do cartão se esgote, é preciso informar o gerente sobre o atraso", diz.

Golpe do delivery

. Esse é outro golpe famoso que vem sendo aplicado durante a pandemia. Nele, o entregador apresenta uma maquininha com o visor danificado e cobra um valor acima do que foi cobrado pelo restaurante. 

Como evitar:

"O cliente deve sempre checar o preço cobrado no visor da maquininha e nunca deve aceitar maquininhas onde os valores que são cobrados não estejam visíveis. De preferência em fazer o pagamento via aplicativo e não no momento da entrega", diz a Febraban.

Fonte: Folha Universal / Portal Contábeis/Foto: Portal Contábeis / Resumo de texto: José Santos (Maestro Cidão).

Comentários

O seu comentário é muito precioso para nós!

Postagem Anterior Próxima Postagem