O bairro ficou famoso por ser palco da centenária lenda da " Inhala Seca", que muito assombrou no século passado o imaginário do povo piracicabano e também aquela região, e segundo comentários de alguns moradores ao nosso site, ou pela página do facebook, eles juram de pé junto, que ela ainda continua perambulando nas pedreiras do Bongue, pedindo socorro nas madrugadas de lua cheia por quem ali passa. Será?
Porém, esta seria uma boa história popular digna de Netflix,e que no qual também relatamos em uma matéria recente do jornal, agora digital - A Voz dos bairros - sobre a Inhala Seca e a destruição silenciosa da pedreira do Bongue.
Mas o bairro reserva mais um fato intrigante, que só se encontra naquela comunidade; que são as ruas com nome de peixes.
Sabemos que em algumas cidades litorâneas, você encontra um espaço designado para fim comercial de pescado e para facilitar na sua localização, é colocado o nome da rua ou praça como referencia ao local, ou a própria população a nomeia através de apelido ligado àquela ação.
Mas no bairro Jupiá, não existe um comercio exclusivo de peixes ,e talvez a explicação seja por residirem próximo ao leito do rio ou em homenagem aos tipos de peixes que ali se encontrava na época.
São elas: - Rua dos Mandis, Avenida dos Peixes, Rua das Piracanjubas, Rua das Piabas, Rua dos Pintados, Rua dos Lambaris ,Rua das Traíras, Rua dos Curimbatás, Rua dos Bagres e Rua das Piranhas. A maior delas é a rua dos Mandis e a menor Rua dos Curimbatás.
Com o crescimento do bairro, algumas ruas passaram a ter denominações mais comuns, em homenagem aos primeiros moradores daquela região.
Com isso ,percebemos o quanto a nossa cidade é rica em fatos históricos, urbanos e na criatividade em traduzir, temas que simbolize ou represente o seu bairro, seja ela uma planta, pássaros, arvores, animais ou pedras preciosas.
Mas isto ´já é uma outra história...
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