Em dezenas de cidades do Brasil, sempre iremos ouvir falar da rua ou avenida “nove de Julho” e em Piracicaba não é diferente e tem orgulho por isso.
Foi a região do bairro Paulista o local contemplado pelos políticos da época, com a forte influencia da saída dos pracinhas da cidade, rumo a guerra através da estação da Paulista quando ela ainda era ativa.
Após algumas décadas, a avenida é hoje uma das mais importantes e memorável via, dando acesso a vários bairros da região e dividindo "fronteiras" entre três bairros: Paulista, Jaraguá e Castelinho.
A sua extensão segue da Av. Dr. Paulo de Moraes, próximo a rotatória" José Wilson Bolagno", seguindo até a Av. Abel Francisco Pereira, em frente a rotatória "Odila Candido Gonçalves", e a alguns metros antes do seu término, termina ali a Av. Dona Jane Conceição.
A história que está por trás disso, justifica o motivo pela qual a avenida não levar nomes de personalidades marcantes da cidade ou região.
Em1932,houve uma grande Revolução, também chamado de Guerra Paulista, através de um levante armado da população de São Paulo, entre os meses de julho a outubro em combate as tropas do governo federal.
A reivindicação central do movimento era a destituição do governo provisório de Getúlio Vargas, que dois anos antes assumira o poder no país, fechando o Congresso Nacional e abolindo a Constituição.
O levante é chamado de “constitucionalista” porque São Paulo pedia a promulgação de uma nova constituição federal.
Foram 97 dias de combate, entre 9 a 4 de outubro, com saldo oficial de 934 mortos e não oficial de 2200. Em Piracicaba, foram cerca de 1.700 voluntários que partiram da praça José Bonifácio e subiram pela rua Boa Morte até a Estação da Paulista, e de lá seguiram para a histórica guerra paulista..
Ao longo das edições iremos aos poucos conhecer as personalidades e empresas que fizeram historia no bairro Paulista e comunidades em redor.
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