CIENTISTAS VELOZES!
Até o dia oito de junho, segundo matéria da agência LUPA, os resultados da primeira fase de testes em humanos da pesquisa da Universidade de Oxford ainda eram desconhecidos. Os pesquisadores só divulgaram os resultados dos testes em macacos, que foram considerados positivos pelos autores do estudo, mas criticados por outros pesquisadores.
Outra informação importante relacionada à vacina é que a tecnologia utilizada para sua produção não recebeu autorização para comercialização, por não apresentar eficácia esperada em estudos anteriores.
O estudo com macacos na primeira fase da pesquisa de Oxford, no qual seis macacos receberam doses únicas de ChAdOx1 nCoV-19 (correspondente à metade da dose a ser testada em seres humanos), não foi conclusivo.
A vacina desenvolvida no Reio Unido utiliza tecnologia semelhante à da empresa chinesa CanSino Biologics, cujo resultados satisfatórios da primeira fase de sua pesquisa em humanos foram publicados na revista The Lancet. Sua fabricação conta com uma versão enfraquecida do vírus do resfriado comum, que é modificado para não se reproduzir em humanos.
Nesse vírus enfraquecido é adicionado um fragmento do RNA do novo coronavírus que funciona como um condutor para a produção da proteína spike.
Os pesquisadores acreditam que o corpo humano seja capaz de reconhecer e desenvolver uma resposta imune à proteína spike, que irá impedir que o SARS-CoV-2 infecte as suas células.
Fonte: microbiologia.ufrj.br / Andrea Pestna
CONTRA O COVID -19, HUMANOS TESTAM 54 VACINAS E ANIMAIS 87
O ano de 2020 pode ter sido um dos mais agitados para cientistas, imunologistas e executivos de empresas farmacêuticas da história moderna.
Após o sucesso em decodificar o genoma do vírus SARS-CoV-2, em janeiro, foi dada a largada da corrida pelo desenvolvimento de uma vacina eficaz contra a COVID-19.
Atualmente, cerca de 54 vacinas passam por testes em humanos, enquanto 87 encontram-se em estágio pré-clínico de testes em animais.
Cerca de 28 vacinas estão na chamada fase 1 de desenvolvimento, na qual cientistas testam se o imunizante é seguro e qual a dosagem necessária.
Na fase 2, será testada a segurança da vacina. Cerca de 17 imunizantes encontram-se nesse estágio.
A prova de fogo vem na fase 3, quando a vacina tem sua eficácia testada em larga escala. Doze imunizantes encontram-se nesta fase. Na fase 4, a vacina recebe autorização governamental para uso limitado. Seis vacinas já atingiram essa etapa.
Na fase 5, a vacina é aprovada para uso civil em massa. Nenhum imunizante contra a COVID-19 chegou a esse nível ainda.
Vacinas normalmente demoram décadas para serem desenvolvidas, mas, confrontada com uma pandemia que já deixou mais de 1 milhão de vítimas, a comunidade científica está apertando o passo e conduzindo algumas fases simultaneamente.
VACINAS NA ERA DO GELO
Segundo a sputnik.news, apesar de algumas vacinas já estarem próximas de serem aprovadas, algumas questões continuarão sem resposta por algum tempo.
Primeiro, ainda não sabemos quanto tempo vai durar a imunidade gerada pelos imunizantes. Somente o acompanhamento de longo prazo da resposta imunológica dos voluntários vai responder a essa questão.
Tampouco está claro se a vacina vai apenas prevenir que as pessoas fiquem doentes ou se também as vai impedir de propagar o vírus.
Mesmo com questões em aberto, é consensual que a aprovação de vacina para uso em massa será essencial para a batalha mundial contra a COVID-19.
Vacina da empresa Moderna: fase 3
Uma das vacinas mais promissoras para o combate ao novo coronavírus é a desenvolvida pela empresa farmacêutica norte-americana Moderna.
Essa vacina é baseada em um RNA mensageiro (mRNA), que produz proteínas virais no corpo do paciente.
Baseado no modelo "deep freeze", o imunizante deve ser armazenado em temperatura de -20 graus até o momento da administração.
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