
(crédito Foto: Douglas
Magno/AFP)
Na
corrida mundial pelo desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19, a criada
pela russa momentaneamente ganhou posição de eficiência, devido ao tropeço da vacina
britânica que precisou frear seus passos.
O governo
da Bahia decretou a assinatura de acordo de cooperação com fundo soberano da Rússia
no fornecimento de 50 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, a primeira registrada
no mundo. Por outro lado, a Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa),
se reuniu com a agência britânica responsável pela área de medicamentos e
imunização para discutir sobre a interrupção dos estudos de fase três da vacina
de Oxford.
Ao que
consta, as apostas do governo brasileiro continuam mais fortes na vacina de
Oxford, que, mesmo em meio à pausa, é considerada a mais promissora.
A
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) formalizou contrato de encomenda tecnológica
com a AstraZeneca, que detém os direitos de produção, distribuição e comercialização
da vacina Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford.
.O presidente
Jair Bolsonaro ao abordar o tema, garantiu que a Anvisa é quem definirá quais
vacinas devem ou não ser usadas no Brasil. “Deu problema com a vacina que nós
estávamos tratando. O fato surgiu após um
participante dos testes apresentar sérias reações adversas à vacina. Estamos
aguardando saber das causas, para, logicamente, continuar pesquisando, testando
para ver se ela pode ser usada ou não”. Algumas horas mais tarde, a Anvisa
aprovou a retomada no Brasil dos testes da vacina contra a covid-19 da
Universidade de Oxford.
Especialistas da agência avaliaram, junto a agência reguladora
britânica, do Comitê Independente de Segurança e da empresa patrocinadora do
estudo, a AstraZeneca. Após avaliar o ocorrido e sua causualidade, a
Anvisa concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável e, por isso,
o estudo foi retomado. A Anvisa disse
que continuará acompanhando todos os fatos que ocorrerem durante os estudos e,
em qualquer situação desfavorável ou grave, a agencia tomara as medidas cabíveis para garantir a segurança
dos voluntários.
Segundo a Universidade de Oxford, quase 18 mil pessoas em diferentes
países receberam as vacinas.
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