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Jornal A Voz dos Bairros de Piracicaba

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A HISTÓRIA DOS PRIMEIROS BONDES A TRILHAR EM NOSSOS BAIRROS!

 


Tudo "quase começou" a dar certo em dezembro de 1890, quando foi assinada uma "concessão de privilégio", para estabelecimento de linha de bondes, puxado por animais na cidade e subúrbios, porém, uma cláusula dizia que o mesmo seria cancelado, caso não cumprisse um prazo estipulado de seis meses para o seu inicio.

E foi assim que a "vaca foi pro brejo!", (dito popular da época), em não cumprimento do  prazo estipulado, que era até o dia 07 de julho de 1891.

Depois deste primeiro  impasse, dois anos depois, houve o inicio da chegada da iluminação elétrica, ocorrido em 6 de setembro de 1893, por meio de iniciativa de Luiz de Queiroz;  que no qual construiu uma Usina de força à margem esquerda do rio Piracicaba, a EEP (Empresa Elétrica de Piracicaba), com duas turbinas em 250 cavalos de força e três dínamos Houston e Thompson, e dessa forma, a população pode finalmente conhecer e curtir um bonde elétrico, sem uso de tração animal e apelidado de jardineira, 25 anos depois, em 1916, quando uma empresa elétrica foi  transferida para a “South Brazil Electric Co.” 

Os bondes já estavam sendo usados  em São Paulo desde o dia 7 de Março de 1900, em Campinas, desde 1912, em São Carlos a partir de 1914 e dois anos depois, em 1916, foi a vez da cidade de Piracicaba. 

Para isso, um acordo fora fechado em 30 de outubro de 1915, para dar inicio as instalações de trilhos  e aquisição de quatro bondes abertos, de uma Empresa de Campinas, em dezembro deste mesmo ano e estes  bondes eram pertencentes à frota original de oito carros construídos por J. G.Brill Co. em Filadélfia, USA, em 1912.

Piracicaba teve três linhas de bondes: a da Vila Rezende, Estação da Paulista e Escola de Agronomia, (uma quarta foi projetada, mas nunca  construída); todos com partida inicial ao lado da igreja Catedral e sua velocidade não ultrapassava a 50 quilômetros por hora e a empresa teve para conduzi-los, vários timoneiros, entre eles, o Sr. Otávio Troiani, um de seus mais antigos. 

O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos e as demais, em torno de 13 minutos.

A primeira linha do sistema entrou em oficialmente em operação, em janeiro de 1916, ligando o centro à Escola Agrícola, com itinerário saindo ao lado da matriz, descendo a Rua XV de Novembro, que era mão contrária na época, até o córrego do Itapeva, passava a ponte e virava à esquerda; pela Rua José Pinto de Almeida, passando por sete quarteirões da parte baixa do Bairro Alto, até a Rua Marechal Deodoro, na qual dobrava a direita e subia dois quarteirões até a Rua São José, na qual dobrava novamente a esquerda e seguia por área onde pouquíssimas casas ai haviam e seguia pelo Bairro dos Alemães, rumo a Escola Agrícola.

A segunda linha ligava o Centro da cidade com a Vila Rezende e tinha próximo a Matriz uma simples estação como ponto de chegada ou partida, mas isto é uma outra história .....  Até lá!.

Texto: Maestro Cidão (José Santos) Mtb007.4724/SP / Fonte pesquisa: repositorio.unesp.br / fotoeahistoria /Província /estacoesferrofiarias  -  Foto Ilustrativa: Estacoesferroviarias

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