A corrida em busca da produção das vacinas contra a covid-19 tem sido acompanhada por duas palavras: eficácia e efetividade. Apesar de certa semelhança, os dois termos possuem conceitos diferentes dentro do processo de pesquisa.
De acordo com o primeiro-secretário da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e infectologista, Renato Kfouri, é de suma importância que esses conceitos não sejam confundidos.
EFICÁCIA
Segundo o profissional, o termo eficácia se refere aos resultados dentro de um estudo clínico da vacina. Nestes estudos controlados, os voluntários têm um acompanhamento para se verificar se a vacina protegeu mais quem recebeu a própria vacina ou um placebo. Se foi a vacina, será constatada a eficácia.
EFICIENCIA
Já na eficiência, ou efetividade, se refere mais ao mundo real, depois de aplicar a vacina na população, se faz um relacionamento de quanto o numero de hospitalizações, casos ou mortes foram evitadas ou reduzidas. mas isso depende de fatores como a quantidade de doses tomadas, número de vacinados em cada região, dados da cobertura vacinal e qual foi o grupo alvo. Em resumo, a efetividade ou eficiência mede o nível de impacto da vacinação.
Seguindo este raciocínio, temos a empresa norte-americana Moderna e a chinesa Sinovac, que publicaram pesquisas mostrando eficácia de 94,5% para a primeira e de 97% para a segunda.
Já a produzida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, apresentou uma eficácia menor, mas também alta, que varia entre 62% e 90%, após estudos realizados com mais de 20 mil pessoas. Em média, a proteção atingida é de 70%.
Fonte pesquisa : folhavitoria
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