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A Voz dos Bairros de Piracicaba

POSTO DE SAÚDE DO BAIRRO VILA CRISTINA CONTINUA EM SITUAÇÃO CRÍTICA!

 


Antes de entrarmos neste descaso que vem acontecendo na saúde, lembremos que a quantidade de cadeiras a ser ocupada pelos Vereadores na Câmara Municipal, depende do número de habitantes da cidade, e entre eles existem os que fazem pela comunidade que o elegeu  e outros nem tanto, tendo como resultado, a sua não reeleição ou até perca de mandato, dependendo do grau da decepção popular.

Após esta introdução comparativa, no setor da saúde voltada a população, podemos perceber  que tal equação não existe, ou não esta sendo devidamente praticada, quando a questão envolve números de médicos para atendimento à população, e o resultado está na" Super Hiper Mega Lotação" nos postos de Saúde do município, principalmente, no Posto da Vila Cristina, um dos mais critico da cidade e a situação da unidade da Vila Cristina é tão critica, que segundo Rodolfo Abreu, morador do bairro que estava enfrentando a fila de espera, as pessoas ao chegarem, _ "ficam até quatro horas na fila para poderem  ser atendidas", e alguns acabam desistindo, ou não resistindo.

 Esta lotação, reflete bem o descaso do setor  executivo perante as comunidades que enfrentam filas quilométricas, falta de médicos, de macas, remédios, sendo que as enfermeiras, procuram, até mesmo,  fazer o máximo que podem para amenizar a dor dos pacientes, e aos que estão em  situação mais  critica, mas esta reduzida quantidade de médicos no quadro assistencial, promove até a triste fala do "levar ao óbito", em resultado da morosidade e da  falha emergencial do "Sistema Logístico", utilizado até o presente momento pelo executivo, e que  infelizmente, em muito pouco ou em nada vem ajudando.

Isto nos faz lembrar de um caso que aconteceu no dia 28 de julho do ano passado, quando um médico, que trabalhava no Hospital Municipal Fernando Franco, na Zona Sul de Aracaju (BA), a 2.203,6 km de Piracicaba, foi afastado da sua função, por abandonar o plantão pulando o muro do fundo da Unidade de Saúde.

Se o pular deu nisso, então, o que seria se um ou dois deles dormissem durante a sua função, sem se importar com os doentes? Seria o inicio de um possível colapso da Saúde do Município.....mas isto é uma questão  a ser questionada junto a quem entende deste assunto, que são as comunidades, principalmente os da Vila Cristina.

Texto: José Santos (Maestro Cidão) /Mtb007/4524/SP / Foto Ilustrativa: Rodolfo Abreu (morador do bairro)

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