Nestas ultimas semanas, tivemos mais um episodio quase que abafado sobre a cobrança de Pedágio e publicado pelas grandes mídias escritas e faladas sobre as praças, e entre elas está incluída a recém criada em nossas redondezas e tudo isso deu inicio, quando uma delação premiada feita por um representante da concessionária Ecovias !encurralou" de surpresa alguns políticos, atingindo em cheio grandes partidos, como PSDB, PT e União Brasil, e entre eles está um dos responsáveis da criação dos recém pedágios na região de Piracicaba e que afetou financeiramente os moradores que fazem parte da recente "Região Metropolitana" e coincidentemente é morador próximo, o Deputado Roberto Moraes.
As acusações vem também a envolver o responsável pelas rodovias Anchieta e Imigrantes, e da capital do estado com o litoral sul e as que abrigam praças de pedágios com a tarifas individuais altíssimas, a cima de R$ 30,00 para carros.
A GUERRA DO PEDÁGIO!
O valor de pedágio cobrado na malha rodoviária paulista, sempre torna se alvo de brigas politicas em tempos eleitorais, desde a década de 1990, quando os primeiros contratos foram firmados com a Ecovias, pelo governo Mario Covas.
Desta vez o fato se tornou mais sério pelo conteúdo da delação da concessionária, que levou ao Ministério Público Estadual relatos de pagamento de propina e caixa dois para políticos paulistas em 1999 e 2014, conforme trecho ao qual a Folha teve acesso.
Entre os nomes citados estão envolvidos desde vereadores, presidente da Câmara Municipal , prefeitos e Deputados.
Até o momento o único ligado a cidade, e que faz parte da região de Piracicaba citado é o Deputado Estadual Roberto Moraes (Cidadania) ao lado dos atuais, Edmir Chedid (União Brasil) e Luiz Fernando (PT), além de ex-deputados que se notabilizaram por críticas às concessões paulistas.
Por outro lado, pelo acordo da delação, a Ecovias aceitou ressarcir R$ 650 milhões aos cofres paulistas e o nome do executivo da concessionária que listou as acusações mantido em sigilo, e embora esta delação esteja inserida em investigações espalhadas nas esferas eleitoral, cível e criminal, porém, parte das acusações já prescreveu.
QUANDO TUDO COMEÇOU!
O inicio real de tudo isso começou em 2020, quando a Ecovias assinou acordo cível com a Promotoria paulista em que afirmava em ter havido uma formação de cartel, pagamento de propinas e repasses de caixa dois em 12 contratos de concessão rodoviária firmados em São Paulo.
As irregularidades, segundo a empresa, duraram de 1998 a 2015, período que inclui as gestões Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos governos do PSDB.
Embora o Executivo ligado a empresa, tenha citado os pagamentos de propina e caixa 2 a políticos, dando até "nomes aos bois", porém , os mesmos negam as acusações.
Segundo o delator, “todos os parlamentares acima identificados teriam sido beneficiados pelo pagamento de vantagens ilícitas, arcadas pelas 12 concessionárias” de São Paulo na época. O pagamento, segundo ele, ocorreu “sob pena de elaboração de um relatório final [da CPI] desfavorável a elas”.
O delator afirmou que as concessionárias resistiram às exigências, mas depois cederam após ameaças de convocação de sócios, dirigentes de bancos financiadores.
“Intimidados, os representantes das concessionárias cederam às criminosas exigências daqueles parlamentares, que, após o recebimento da propina, acabaram confeccionando relatório favorável às empresas”, diz o documento.
Enfim, acreditamos que nas eleições que se aproxima para Deputados e Senadores, virá também a possibilidade e resposta já engasgada na garganta do povo, oportunidade de real mudança e a decisão nas urnas sobre quem é o "mocinho ou bandido do filme" nesta rede de intrigas.
Veja matéria completa no Jornal Folha de São Paulo
Fonte: Marília do bem / Jornal Folha de São Paulo / Resumo texto: Maestro Cidão (José Santos) Mtb:002.4724 /SP - Foto ilustrativa: Gazetadesaopaulo
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