Em todo o mundo, as mulheres estão se consagrando como importante pivô na iniciação das vacinas contra o Covid -19. Foi assim na Europa, América do Norte , América Latina e agora em um certo atraso, no Brasil.
Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo ,é a primeira pessoa escolhida para tomar a Coronavac, vacina chinesa em parceria com o Brasil através do instituto Butantan.
Monica é uma mulher, negra e enfermeira. Ela também faz parte do grupo de risco, pois é obesa, hipertensa e diabética. trabalha na instituição desde maio, desde o auge da chamada da primeira onda da epidemia no estado e decidiu se inscrever para as vagas de enfermagem aberta pelo regime de CTD (Contrato por Tempo Determinado).
Mônica mora em Itaquera, na zona leste da capital paulista, e trabalha na UTI em dias alternados, em escalas de 12 horas. O setor tem 60 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19.
Trabalhou como auxiliar de enfermagem por 26 anos e decidiu fazer faculdade numa fase já madura. Se formou aos 47 anos. A enfermeira, reside do bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo, é viúva, com o seu filho e ainda cuida da mãe, que tem 72 anos e vive sozinha em outra casa.
Criteriosa nos cuidados, ela evita a contaminação pelo novo coronavírus e preserva as duas famílias do risco da doença; mas mesmo assim, um irmão da enfermeira ficou internado por 20 dias para se tratar da doença. Ele tem 44 anos.
Foto: Murilo Fagundes
A enfermeira acredita que a vacina fará finalmente o Brasil sair das trevas.
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